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onde assistir o exorcismo sagrado,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..Inserindo-se, pois, nesta fecunda tradição literária medieval, Amadis é, no entanto, uma criação original, que ultrapassou largamente, aliás, as fronteiras da Península Ibérica e se transformou num dos romances de cavalaria mais lidos na Europa até, pelo menos, ao século XVII (com traduções quinhentistas nomeadamente para francês, inglês, italiano, alemão, holandês e hebraico). No espaço ibérico, as 19 edições castelhanas da obra apenas no período que medeia entre a primeira edição impressa conhecida (1508) até 1586 poderão exemplificar o seu enorme êxito. A sua fecundidade, em termos de obras diretamente nele inspiradas, é imensa, desde as inúmeras sequelas quinhentistas (narrativas das aventuras de netos, bisnetos, tetranetos, familiares e companheiros de Amadis) até aos grandes textos, como a ''Tragicomédia de Amadis de Gaula'', de Gil Vicente ou mesmo, no registo paródico da despedida, Dom Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes (que o abre, aliás, com um conjunto de poemas "da autoria" das principais personagens do ''Amadis'', dedicados a D. Quixote, o novo "herói" cavaleiresco). Do ponto de vista cultural, a influência de ''Amadis'' é igualmente enorme, estendendo-se mesmo a zonas inesperadas, como é o caso do nome dado à Califórnia (diretamente retirado do livro V).,O facto de subsistir apenas a versão de Montalvo do ''Amadis'' e nenhum texto ou fragmento em português é, seguramente, um argumento de peso em favor da tese castelhana. No entanto, há um conjunto de outros elementos que mantêm o debate em aberto, dos quais um dos mais importantes é o facto de o ''Cancioneiro da Biblioteca Nacional'' de Lisboa, que reúne a obra dos trovadores e jograis galego-portugueses, incluir um poema também presente em ''Amadis'' - o lai de Leonoreta - atribuindo-o exatamente ao trovador português João de Lobeira. Ao mesmo tempo, no capítulo XL do livro I de ''Amadis'', um certo D. Afonso de Portugal é colocado a intervir sobre a sorte de uma formosa donzela, apaixonada pelo herói (que lhe resiste, em preito de fidelidade à sua amada Oriana), sugerindo um desfecho mais "humano" para o episódio. Embora haja vários candidatos para este D. Afonso, o facto de ele ser nomeado no interior do próprio texto é, para os defensores da tese portuguesa, uma prova de que o romance teria sido efetivamente escrito em Portugal..
onde assistir o exorcismo sagrado,Interaja ao Vivo com a Hostess Bonita em Competições Esportivas Online, Onde Cada Momento Traz a Emoção de Estar no Centro da Ação..Inserindo-se, pois, nesta fecunda tradição literária medieval, Amadis é, no entanto, uma criação original, que ultrapassou largamente, aliás, as fronteiras da Península Ibérica e se transformou num dos romances de cavalaria mais lidos na Europa até, pelo menos, ao século XVII (com traduções quinhentistas nomeadamente para francês, inglês, italiano, alemão, holandês e hebraico). No espaço ibérico, as 19 edições castelhanas da obra apenas no período que medeia entre a primeira edição impressa conhecida (1508) até 1586 poderão exemplificar o seu enorme êxito. A sua fecundidade, em termos de obras diretamente nele inspiradas, é imensa, desde as inúmeras sequelas quinhentistas (narrativas das aventuras de netos, bisnetos, tetranetos, familiares e companheiros de Amadis) até aos grandes textos, como a ''Tragicomédia de Amadis de Gaula'', de Gil Vicente ou mesmo, no registo paródico da despedida, Dom Quixote de la Mancha de Miguel de Cervantes (que o abre, aliás, com um conjunto de poemas "da autoria" das principais personagens do ''Amadis'', dedicados a D. Quixote, o novo "herói" cavaleiresco). Do ponto de vista cultural, a influência de ''Amadis'' é igualmente enorme, estendendo-se mesmo a zonas inesperadas, como é o caso do nome dado à Califórnia (diretamente retirado do livro V).,O facto de subsistir apenas a versão de Montalvo do ''Amadis'' e nenhum texto ou fragmento em português é, seguramente, um argumento de peso em favor da tese castelhana. No entanto, há um conjunto de outros elementos que mantêm o debate em aberto, dos quais um dos mais importantes é o facto de o ''Cancioneiro da Biblioteca Nacional'' de Lisboa, que reúne a obra dos trovadores e jograis galego-portugueses, incluir um poema também presente em ''Amadis'' - o lai de Leonoreta - atribuindo-o exatamente ao trovador português João de Lobeira. Ao mesmo tempo, no capítulo XL do livro I de ''Amadis'', um certo D. Afonso de Portugal é colocado a intervir sobre a sorte de uma formosa donzela, apaixonada pelo herói (que lhe resiste, em preito de fidelidade à sua amada Oriana), sugerindo um desfecho mais "humano" para o episódio. Embora haja vários candidatos para este D. Afonso, o facto de ele ser nomeado no interior do próprio texto é, para os defensores da tese portuguesa, uma prova de que o romance teria sido efetivamente escrito em Portugal..